É quase uma lei da vida. Se há esforço, planejamento, boas ideias e execução, o resultado é uma consequência. Mas nem sempre é imediato. E isso não pode ser o balizador para a avaliação de um trabalho em qualquer esfera. É simplista demais dizer que ele é bom ou ruim só pelo resultado. É preciso uma avaliação mais profunda.
Claro que o objetivo principal é ganhar. Ninguém planeja algo para perder. Mas isso envolve trabalho, execução e até sorte. No final das contas, a bola precisa entrar. Há uma frase importante no futebol que é a de saber por que perdeu. Por isso, diagnósticos precisam ser feitos. Uma coisa é consequência da outra, às vezes a curto, outras a médio e longo prazo.
Não se pode analisar com radicalismo ou só pelo sim ou não. É mais do que isso. O que devemos cobrar de profissionais no futebol, dos jogadores aos dirigentes, é um bom trabalho. Temos de fiscalizar como ele está sendo executado e qual a consequência que as coisas terão. O resultado virá naturalmente.