O que o Inter apresentou de positivo na partida contra o Palmeiras foi a escalação. O time escolhido por Mano Menezes foi o melhor possível. O recém-contratado Bruno Henrique deve ganhar a vaga de De Pena e essa provavelmente será a formação contra o River Plate na Argentina, com Aránguiz mais adiantado.
O retorno de Mauricio também é aguardado com expectativa. Em campo, o Inter foi mais do mesmo. Até ficou com a bola no primeiro tempo, mas com apenas duas finalizações. Uma em bola parada com Vitão e outra em chute de Valencia. É pouco. O segundo tempo foi pior. O primeiro arremate a gol aconteceu apenas aos 40 minutos. Não é a toa que o ataque colorado é o terceiro pior do campeonato e o segundo pior em chutes certos. É um ataque improdutivo, fruto de um sistema inoperante.
Apesar da nominata ter sido bem escolhida, o Inter apresentou pouco no aspecto coletivo. O time segue com pouca contundência e o ataque é pouco agressivo. Valencia até se movimentou, tentou jogadas pelos lados, mas sentiu a falta de encaixe no time. Wanderson não foi bem e a má fase de Bustos tira essa possibilidade de ataque pelos lados do campo. Fala ajuste tático para que as individualidades apareçam mais.
Faltam dois jogos para o primeiro desafio contra o River Plate. Até lá o desafio será ajustar o ataque e melhorar a pontaria. O Inter precisa ser um time capaz de oferecer mais riscos aos adversários.