Tenho pouco tempo de estrada, admito. São menos de 10 anos acompanhando a dupla Gre-Nal nas coberturas e nas viagens. Mas, sinceramente, não lembro de ver um ambiente tão leve e confiante como esse no Grêmio. Claro que nos anos de 2017 e 2018 havia um time qualificado, com resultados e títulos, mas agora há uma mudança de perspectiva e, acima de tudo, de possibilidades com o que o time pode alcançar na temporada.
É importante contextualizar. O Grêmio voltou da Série B, montou um time inteiro, foi campeão gaúcho, é vice-líder do Brasileirão e favorito no confronto contra o Bahia pela Copa do Brasil. Vamos combinar que isso era improvável em tão pouco tempo.
A presença de Suárez inegavelmente contribui para esse ambiente favorável. E tem mais. Esse é o trabalho que mais tem a mão de Renato. Em seis meses, ele experimentou esquemas e alternativas diferentes. E aqui faço uma observação. Não é um ambiente festivo, pela presença de dezenas de torcedores que acompanham o time nas viagens. É confiança mesmo. É o que observo nos jogadores, nos dirigentes, no entorno.
Eu já tinha observado isso no jogo contra o Cruzeiro em Belo Horizonte, pela Copa do Brasil e com os resultados aparecendo a percepção só aumenta.