A notícia da sinalização de que Suárez pretende se aposentar em breve é surpreendente, independentemente de quando isso vai acontecer. O fato é que será antes do término do contrato com o Grêmio, o que por si só representa um impacto gigantesco para o clube.
Ao Tricolor, resta tentar convencer o jogador a permanecer pelo menos até o final deste ano e, para isso, será preciso montar um planejamento de jogos para o uruguaio. Neste caso, Suárez deixaria de ser um dos jogadores do time com maior tempo em campo. É um alinhamento de várias partes: clube, jogador, comissão técnica e parceiros comerciais.
A ideia de ter Suárez em jogos estratégicos seria uma forma amena de contornar uma saída brusca do principal jogador do time. O desafio do Grêmio é cuidar do jogador e deixá-lo em condições, apesar das dores, de jogar até o final da temporada.
Um duelo contra o Bahia, pela Copa do Brasil, tem um peso diferente de um confronto com o América-MG, pelo Brasileirão, por exemplo. Isso deve ser colocado no planejamento, com o aval do departamento médico e com condições clínicas, evidentemente.
Além disso, o que surge como imediato, é o foco nas contratações. O atacante de velocidade passa a ser o plano B e não mais o A, diante da situação de Suárez. É preciso um novo centroavante para o elenco. Nem Vina, tampouco Diego Souza, deve ser tratados como reposição ao uruguaio.