O nome era Meg, mas nós a chamávamos de Gorda. Pela própria raça, tendia a ser roliça. Era mansa, preguiçosa, carinhosa, sempre atrás de mim pela casa. Deitava-se invariavelmente do meu lado esquerdo quando eu ia para o computador. Na sala, à direita da minha poltrona, onde eu podia fazer-lhe carinho e conversar com ela. Quando a comprei, há uns nove anos, era minúscula, com aquela carinha comovente de pug, olhos grandes, focinho achatado, rabinho enroscado. Com o tempo, cresceu mais do que o esperado, ficou difícil carregar no colo.
Nossos pets
Uma gorda amada
São muito humanos esses bichos de estimação criados conosco. Talvez alguns de nós devêssemos nos tornar mais caninos: sem tanta raiva e rancor
Lya Luft
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