Meu filho, esse homem pode ganhar um mundial com o Brasil. Mas pode perder também — lembra da última carta, aquela metáfora toda de fracassar no futebol e aprender para a vida? Pois que o treinador da Seleção, meu filho, é um obcecado. Ele ama o que faz. Clichê, sei. Mas não há outro caminho. E agora, quando acabo de sair da concorrida coletiva de imprensa dele, um dia antes de uma estreia em Copa, imagino Tite em uma cena milenar: rezando. Porque ele é um homem de fé. Tentarei explicá-la, guri.
CARTAS PARA MEU FILHO
Federico, Tite. Tite, Federico
Essas pessoas apaixonadas, Federico, ensinam muito. Elas são focadas, suam, ouvem, trabalham todos os turnos
Luciano Potter
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