O empate em 1 a 1 com o Guaireña-PAR, nesta quinta-feira (14) no Beira-Rio, confirmou que o Inter é uma equipe sem repertório. Alexander Medina treina, treina, treina… E o time não evolui absolutamente nada. Com o andar da carruagem, só tem piorado o desempenho. O Colorado vai acumulando fracassos contra adversários fracos. No Gauchão, chegou no máximo na fase semifinal. A ficha corrida tem ainda fiascos contra Globo-RN, 9 de Octubre-EQU e Guaireña-PAR. Todas as partidas tendo atuações capengas.
Na etapa inicial contra os paraguaios, o Colorado pouco produziu. Meio-campo sem criação. Gabriel e Liziero foram apenas burocratas. Tivemos mais uma amostra clara de que Wesley Moraes não pode ser titular no momento. Por que a insistência? Com a saída de Edenilson, por lesão, o técnico uruguaio botou Caio Vidal. Por que não colocar alguém para organizar o jogo. O castigo pelo mau desempenho veio aos 40 minutos com o gol do Guaireña marcado por Otazú. Para termos uma ideia, entre 12 equipes, o time paraguaio é apenas o nono colocado no seu país. Briga apenas para fugir do rebaixamento.
No intervalo, Cacique Medina não mexeu. Alexandre Alemão foi chamado somente aos 15 minutos do segundo tempo para entrar no lugar de Maurício. O Inter até criou chances de gol. Mas tem sérias dificuldades de meter a bola na rede. A equipe colorada só foi achar o empate, através de um gol contra. No geral, mais uma atuação constrangedora. No final, a torcida colocou para fora a sua indignação com vaias e xingamentos. Mesmo com a grande demora dos dirigentes para entregarem reforços ao treinador — alguns ainda nem atuaram — o desempenho do Colorado é muito abaixo da necessidade. Há todos os indícios de que não há mais ambiente para a continuidade do trabalho. Aliás, a troca de comando técnico já deveria ter acontecido há algum tempo.