O Inter vive um dilema. Ter ou não paciência com o trabalho de Alexander Medina? Vamos fazer uma retrospectiva. Em 2021, a ideia da gestão comandada pelo presidente Alessandro Barcellos de trazer Miguel Ángel Ramírez era a busca por um treinador com novas ideias, para fazer uma ruptura na forma de o Colorado propor o jogo. Por isso, Abel Braga não ficou no Beira-Rio, depois de quase ter ganho o Brasileirão.
Na prática, o trabalho do espanhol foi um grande fracasso. E 2022 começa com o mesmo pensamento. Veio Alexander Medina, do Talleres-ARG. Um técnico ainda em processo de afirmação na carreira. Até agora, o uruguaio não tem conseguido fazer o time colorado ter um bom desempenho no Gauchão. Mas nem todos os reforços pedidos chegaram.
Por isso, falta muito para fazer uma crítica definitiva ao treinador do Inter. Claro que é possível cobrar alguma evolução. Mas será que a culpa é só do treinador? Uma certeza é que os dirigentes de futebol tem uma parcela significativa no momento de instabilidade.