De olho no G-6, vencer o Sport dentro da Ilha do Retiro era uma tarefa fundamental para o Inter. Missão cumprida. Depois de duas semanas para treinar, o Colorado conseguiu o resultado positivo com um futebol opaco. O gol de Patrick, logo no começo da partida, foi o suficiente para garantir os três pontos. Com uma atuação apenas mediana, o controle esteve nos pés no time de Diego Aguirre. Mauricio foi o substituto de Taison. E Caio Vidal foi a novidade na escalação inicial. Fez pouco e saiu no intervalo para a entrada de Guerrero.
Na reta final do primeiro tempo, com todas as suas fragilidades, o Sport até levou algum perigo. É clara, a falta qualidade dos pernambucanos. Candidato forte ao rebaixamento. Não é por acaso, que a equipe marcou apenas oito gols em 20 jogos. Se tivesse forçado mais, o Colorado até poderia ter matado o jogo na etapa inicial. Não conseguiu. Já no segundo tempo, Guerrero também teve uma chance clara para ampliar. O peruano não entrou bem.
No resumo da história, o Inter acabou tomando pressão no segundo tempo. Teve milagre do goleiro Daniel, na cabeçada de Mikael. E o colombiano Trellez carimbando a trave. Na realidade, correu riscos desnecessários de sofrer o empate. Aguirre fez a leitura correta da vitória na sua entrevista coletiva. Reconheceu as dificuldades e elogiou as virtudes. É muito bom ouvir o técnico colorado avaliando os jogos. Ele não passa pano. Fala claramente ao torcedor.
O desempenho no Recife precisa ter ficado de lição para futuras batalhas contra adversários melhores que virão. Sem perder há seis partidas no Brasileirão, o Inter fechou a rodada na nona posição com 26 pontos, três atrás do Corinthians no G-6 com um jogo a mais. E abriu distância de cinco pontos em relação ao América-MG, o primeiro time no Z-4. Agora serão dois jogos no Beira-Rio, contra Fortaleza e Bahia, para engrenar.