A vitória sobre o Bahia diminuiu a pressão para o Inter definir o novo treinador. A pressa para fazer a escolha não é a melhor alternativa. Informações trazidas pelo repórter Rodrigo Oliveira na programação da Rádio Gaúcha, indicam que o nome de Lisca perdeu força entre as possibilidades analisadas. O profissional não é consenso entre os integrantes do conselho de gestão. O treinador gaúcho teve ontem uma, onde estava desde janeiro do ano passado. Penso que Lisca é muito competente e pode botar fogo no vestiário.
Diego Aguirre também poderia retornar ao Beira-Rio. Conhece o clube — onde já foi jogador e treinador — e deve estar atento a tudo que vem acontecendo no Colorado. Vale lembrar que o uruguaio fez um trabalho interessante em 2015. Montou um time que tinha ímpeto ofensivo, algo que agrada aos dirigentes. O ponto negativo da equipe de Aguirre era a dificuldade da preparação física do Inter na época. Além disso, teve passagens em São Paulo e Atlético-MG no futebol brasileiro.
Por fim, o nome do português Marco Silva não me parece ser a melhor opção. Na metade da temporada, é bem arriscado trazer um treinador que ainda vai precisar conhecer o grupo de atletas e se ambientar com a maratona de jogos imposta no futebol brasileiro. É algo que pode demorar.
O Colorado precisa abandonar o pensamento mágico, de querer trazer um treinador que tenha uma ideia de futebol propositivo a qualquer custo. Se não tiver quem execute, não adianta nada. O mais importante é casar as ideias do próximo comandante com as característica dos atletas do atual grupo.