O Grêmio garantiu a classificação na Copa do Brasil com uma atuação sonolenta contra o Brasiliense. Ritmo de treino no gramado ruim da Boca do Jacaré em Taguatinga. Foi correta a ideia de Tiago Nunes em não começar com os jogadores recuperados da covid-19. Ferreira e Diego Souza entraram apenas na etapa final. A dupla deu mais poderio ao ataque. Contra o Athletico-PR, no domingo (13), pelo Brasileirão, com Rafinha, eles já devem iniciar como titulares.
Por outro lado, o treinador gremista insistiu na manutenção da dupla Thiago Santos e Lucas Silva. Teimosia pura. Os dois são jogadores de características parecidas. Na coletiva pós-jogo, Tiago Nunes afirmou que ambos se complementam na movimentação de meio-campo. Não vejo essa manifestação do técnico como a leitura correta daquilo que o campo está mostrando. Claro que Matheus Henrique é o titular quando voltar da seleção olímpica.
Thiago Santos entrega muito bem aquilo que se propõe: marcação com vigor e desarme de bola. Por isso, o camisa 5 deve ser titular. Já Lucas Silva não funciona como segundo homem. Quando Maicon entrou, na hora que deveria para não sentir fisicamente, já pifou Ferreira. A bola parou no travessão do goleiro Sucuri. Victor Bobsin entrou só no final. O jogo deixou uma preocupação.
Mais uma vez, Jean Pyerre esteve sem conexão com a partida. Desempenho fraco. Desinteressado, pouco fez e foi substituído por Luiz Fernando. Na avaliação geral, o 0 a 0 valeu para o Grêmio somente pela confirmação da vaga na Copa do Brasil.