Com a vida resolvida na Copa Sul-Americana, dono da melhor campanha da fase de grupos, o Grêmio optou por dar rodagem à gurizada contra o La Equidad, no Equador. A partida teve a dificuldade adicional dos 2,5 mil metros de altitude da cidade de Ambato.
Penso que não foi a melhor alternativa, algo até mesmo temerário, ter mandado apenas 15 jogadores na delegação. Antes da partida, Pedro Lucas foi sacado do grupo por sentir os efeitos da altitude. O técnico Thiago Gomes ficou com apenas dois jogadores de linha e um goleiro no banco. O desgaste foi grande no final, com poucas substituições por fazer.
A lesão de Elias foi a principal nota negativa da partida para o Tricolor. O atacante acabou torcendo o tornozelo esquerdo após dividida com John García e saiu de campo um pouco depois da metade da primeira etapa. Aliás, o time colombiano baixou o sarrafo durante toda a partida. Em alguns lances, até com certa deslealdade por parte dos atletas.
O atacante Omar Duarte bateu tanto que foi expulso. Ele já tinha levado o cartão vermelho na Arena. Na reta final, Andrés Correa também foi para a rua por chegada forte em Guilherme Azevedo.
O confronto também mostrou bons desempenhos de guris gremistas. Até mereciam ter saído com a vitória. No meio-campo, Fernando Henrique confirmou aquilo que se projeta em um futuro próximo. O volante vai acabar aparecendo bastante no grupo principal de Tiago Nunes, ganhando o espaço ocupado por Lucas Silva.
Destaque também para o outro volante da equipe, Victor Bobsin. Depois de ter perdido espaço por causa de uma lesão, Guilherme Azevedo vai recuperando o ritmo de jogo. Com o tempo, o canhoto vai passar a ser uma boa opção para atuar pelo lado direito, onde Douglas Costa deve ser o titular. Vai disputar o lugar como reserva imediato com Léo Pereira e Luiz Fernando. Acabou perdendo um pênalti. E a boa novidade foi Vini Paulista, mais um atacante produzido na fábrica gremista de velocistas pela esquerda.
