Ainda conectado na grande decisão da Copa do Brasil contra o Palmeiras, o Grêmio deu a largada para projetar o início das competições de 2021, com a confirmação da renovação de Renato Portaluppi. A maratona de jogos não vai parar. Por tudo isso, era extremamente arriscado começar um trabalho do zero, justamente pela falta de tempo hábil para fazer mudanças radicais na estrutura do futebol gremista.
O Gauchão já começou. Caso não conquiste a Copa do Brasil, o Tricolor terá De disputar a Pré-Libertadores. O primeiro mata-mata já está marcado para semana que vem contra o Ayacucho, do Peru. Claro que algumas alterações pontuais serão fundamentais para a sequência do trabalho. Sob esse aspecto, a preparação física, que vem sendo muito contestada, encabeça a lista de trocas que precisam ser feitas.
Vendo sob outro aspecto, a permanência na Arena também foi muito boa para Renato. Por mais que haja desgaste gerado pelo tempo e surjam críticas, como ídolo ele sempre terá o apoio de grande parte dos torcedores para realizar seu trabalho. Em qualquer outro clube, mesmo com maior poder de investimento do que o Grêmio, como o Atlético-MG por exemplo, a pressão seria diferente.
Na manifestação para confirmar a renovação do treinador, o presidente Romildo Bolzan indicou que o momento será de renovação, contratações pontuais e antecipação do aproveitamento dos guris da base. Fica claro de que todos tinham convicção que o melhor caminho a ser tomado era o da continuidade.