O início de jogo em Curitiba foi com supremacia do Athletico-PR. O Inter apresentou dificuldades de encaixar a marcação. O travessão salvou o Colorado, logo aos 18 minutos, com chute de Léo Cittadini. A partir de um lance anulado, que Yuri Alberto colocou nas redes, o time de Abel Braga acordou. Equilibrou o confronto. Rodinei carimbou a trave do Furacão. Aliás, o lateral-direito, que foi destaque do confronto, ainda cobrou uma falta, que teve grande defesa do goleiro Santos. Na finaleira, Praxedes quase acertou uma cabeçada.
A escalação de Marcos Guilherme no lugar de Caio Vidal, muito discutida antes da partida, confirmou exatamente o que se esperava. O camisa 23 teve como prioridade as tarefas defensivas. Principalmente, vigiar o lateral Abner. No intervalo, Abelão optou por não mexer na equipe. A etapa final começou mais truncada. Poucas chances de gol. Na verdade, um jogo morno. O time colorado produziu pouco. As substituições feitas pelo treinador do Inter foram claramente para preservar o empate. O Athletico-PR também não conseguiu fazer uma grande pressão. E quando exigido, Lomba deu conta do recado.
O empate quebrou a sequência histórica de nove vitórias consecutivas do Inter. Mas mantém a marca de 12 partidas sem perder no Brasileirão. Com vitória do Flamengo no Rio de Janeiro, casada com a igualdade em 0 a 0 no Paraná, a diferença pró-Inter na liderança caiu para dois pontos, faltando quatro rodadas para terminar o campeonato.
O Mengão entra em campo no domingo (7) contra o Bragantino. Se vencer no Nabi Abi Chedid, pode assumir a ponta, já que o Colorado só vai entrar em campo na próxima quarta-feira (10) contra o Sport em casa. Um resultado positivo do rubro negro pode criar uma pressão para o Inter. Sempre lembrando que o Colorado ainda terá que ir ao Maracanã na penúltima rodada. A política pé no chão, de pensar jogo a jogo, precisa ser mantida no Beira-Rio.