Quinta-feira (4) será a primeira das cinco decisões que o Inter terá na reta final do Brasileirão. É somar pontos e secar Flamengo e Atlético-MG. Para encarar o Athletico-PR, o Colorado pode ter duas alterações importantes na escalação. Depois do duelo contra o Bragantino, haverá uma troca de Rodrigos. Sai Dourado, suspenso pelo terceiro cartão amarelo e entra Lindoso. Na realidade, muda muito pouco na estrutura do meio-campo.
Quando escalou Caio Vidal como titular pela primeira vez, o técnico Abel Braga encontrou uma fórmula de colocar um atacante de lado para fazer parceria com o homem de referência na frente, seja Thiago Galhardo ou Yuri Alberto. O guri teve boas atuações e marcou gols. Mas a partir do confronto contra o Bragantino, quando o substituiu no intervalo, Abelão indicou que Marcos Guilherme estaria ganhando espaço por uma vaga no time.
A decisão teria como explicação de que o camisa 23 ajuda mais na recomposição defensiva. Claro que o treinador do Inter tem total legitimidade para fazer as suas escolhas, até porque tem o acompanhando diário do desempenho dos atletas nos treinamentos, coisa que os analistas ficam privados.
Mas pondero que, historicamente, a resposta de Marcos Guilherme, desde os tempos de Eduardo Coudet, era um atacante de pouco ímpeto ofensivo. Na verdade, com a recuperação de Thiago Galhardo, considero o goleador do Inter, o titular para fazer parceria com Yuri Alberto. Mas tudo indica que Abel Braga não deve utilizar tal formatação do setor ofensivo.
