A saída prematura de Caio Henrique escancara um novo momento vivido no futebol, em que a situação financeira dos clubes, complicada pela pandemia, vai criar um novo padrão das transações. O lado ruim para o Grêmio foi perder um atleta de seleção.
A vantagem é que deixará de gastar R$ 4,5 milhões até o fim do ano. Foi um risco calculado, com a colocação da cláusula que liberava o lateral a qualquer momento por desejo do clube espanhol. Talvez sem isso, o negócio nem teria saído.
Em outro tempo, o Tricolor partiria para o mercado buscar um substituto. Mas o vice de futebol Paulo Luz já deixou claro que nada será feito de forma apressada. A ideia é ter responsabilidade. Nada de inviabilizar o clube.
Só serão feitas troca-troca ou atletas chegando aos clubes para abater dívidas. No momento atual, não vejo desembarcando no Salgado Filho um lateral-esquerdo com status de titular.