O empate foi o resultado mais justo no morno Gre-Nal 421, no Beira-Rio. Cada equipe teve supremacia em uma etapa da partida. Foi o clássico da preservação, como se esperava.
Odair Hellmann recorreu a apenas dois titulares na escalação inicial: Cuesta e Edenilson. No atual momento, com Dourado no departamento médico, Lindoso tem atuado entre os 11. Sobis comandou a equipe colorada e Guilherme Parede não teve boa atuação. Com muita velocidade, Wellington Silva fez boas jogadas pelo flanco esquerdo.
Já Renato Portaluppi recorreu aos reservas. No meio-campo, Rafael Galhardo foi a novidade atuando pela direita — escolha que não deu resultado. Diego Tardelli parecia deslocado, sem função definida. Na etapa inicial, os atacantes gremistas não chegaram com perigo até a meta colorada.
Personagens
Luan fez as pazes com a galera gremista com o belo gol de cabeça no segundo tempo. No restante do Gre-Nal, pouco acertou. Ainda está longe de ser aquele jogador que encantava. Paulo Miranda ficou marcado pelo gol contra. Os goleiros Julio César e Danilo Fernandes, no momento em que foram exigidos, brilharam com defesas fundamentais.
Lindoso e Edenilson repetiram a parceria afinada na marcação do meio-campo do Inter. Heitor segurou a onda vigiando Pepê e, depois, Everton. Cebolinha entrou na etapa final mudando o panorama da partida.
Por fim, e a arbitragem e o VAR? Anderson Daronco manteve o clássico com pulso firme. Somente no final, após uma tensão típica de Gre-Nal envolvendo Edenilson e Rômulo, o recurso do vídeo foi utilizado. Dois cartões amarelos e todo mundo feliz com o resultado final da partida.