Mestre em Ciências da Comunicação, sempre em busca da opinião alimentada pela informação, é colunista de ZH, comentarista de jornadas esportivas na Rádio Gaúcha e debatedor do programa Sala de Redação.

Planejamento
Opinião

O problema não é a geração, mas sim como o Brasil se renovou

Seleção conta com jogadores destacados nas principais ligas da Europa, mas não há um ambiente seguro para eles repetirem na Amarelinha o que fazem em seus clubes

Leonardo Oliveira

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Rafael Ribeiro / CBF
Caiu para Dorival a missão de assumir um grupo renovado e jovem.

Dorival Júnior completou no domingo (23) um ano desde a estreia na Seleção, naquele 1 a 0 na Inglaterra. Passados 16 jogos e 57 jogadores convocados depois, fica claro que ainda não encontrou um norte

Teve a chance de ouro de moldar sua Seleção nos 40 dias com o grupo na preparação e na disputa da Copa América. Ali era o momento de criar os alicerces do seu time. 

Ter 40 dias seguidos com os jogadores nesse contexto de Seleção é algo raro. Nem em Copa do Mundo se conta com tanto tempo assim. 

Caiu para Dorival a missão de assumir um grupo renovado e jovem. No elenco de 23 atletas chamados inicialmente para esta data Fifa, havia apenas sete remanescentes da Copa de 2022. 

A média de idade do time que entrou no Monumental de Núñez era de 25,2 anos. O mais velho era Marquinhos, com 30. Isso é uma dificuldade, evidentemente, porém essa é uma geração talentosa, com jogadores destacados nas principais ligas da Europa. 

O que faltou foi criar um ambiente seguro para que eles repetissem em verde e amarelo o que fazem nos seus clubes. Tanto em ideia quanto em figuras experientes que assumissem os perrengues em campo. Isso faz parte, também, do planejamento.

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