
O Grêmio precisa entender essa segunda quinzena de março como o seu recomeço de 2025. O Gauchão deixou pistas muito claras para Gustavo Quinteros. É um campeonato em que se deve desconfiar sempre do que deu certo e entender ao pé da letra o que deu errado.
No caso do Grêmio, há uma lista nessa coluna. O primeiro passo do argentino precisa ser o básico, de disseminar no grupo a ideia que pretende implantar. O grupo que introjetou isso, na pré-temporada e no começo do Gauchão, era o de 2024. O montado para 2025 recebeu seus novos titulares no transcorrer de fevereiro.
As duas semanas livres até o começo do Brasileirão deveriam ser usadas para equalizar o grupo, tanto nos conceitos táticos quanto no aspecto físico. O tempo corre contra Quinteros. Mesmo assim, ele só começará esse trabalho na quinta-feira (20). Deixou para trás valiosos dois dias — a segunda seria de folga de qualquer forma. Isso no calendário brasileiro é luxo, e Quinteros já deveria ter percebido.
O Grêmio do começo do Brasileirão precisará mostrar avanços coletivos que, até agora, pouco se viu. Principalmente, nos aspectos defensivos. Quinteros e a direção tratam o segundo tempo do Gre-Nal da Arena e o jogo do Beira-Rio como ponto de partida. Há uma armadilha aí, afinal é preciso levar em conta o contexto dos dois jogos. Porém, já é um começo e um norte a ser buscado. O que já é algo.