Foi mais uma noite assustadora da Seleção Brasileira. Com derrota, para completar o combo.
O Paraguai que ganhou do Brasil havia feito apenas um gol até a partida dessa noite de terça (10), contra a Bolívia, na sua única vitória.
Também entrou em campo com cinco jogadores em atividade no Brasileirão, sendo um deles o goleiro reserva do Botafogo e o outro o centroavante do Cuiabá, o penúltimo colocado no nosso campeonato.
Ou seja, estava longe de ser um adversário capaz de assombrar a Seleção em condições normais.
O ponto é que estamos bem distante das condições normais. Dorival Júnior assumiu uma missão bastante desafiadora, de montar uma nova base em momento de troca de gerações.
Estamos recebendo caras novas, algumas bem jovens, e perdemos referências de vestiário. Além disso, Dorival ainda não definiu o que pretende em campo e qual caminho escolherá para isso.
Falta um norte e isso fica claro quando se vê a Seleção jogar. Há um longo caminho, Dorival assumiu com um ano de atraso e o relógio corre contra ele.
O que só aumenta a pressão e faz com que o rendimento, que já não é bom, piore ainda mais.