O Inter cumpre uma saga atrás de um centroavante para Mano Menezes. Um nove de cacife. Rafael Borré topou a ideia de voltar à América do Sul, acertou valores até. Porém, o Eintracht Frankfurt, neste momento, só aceita vender por 10 milhões de euros. Lucas Alario, outro campeão da América pelo River e também do Eintracht, foi tentado, como uma espécie de plano B. Os alemães nem seguiram conversa. Alario chegou em junho ao clube, vindo do Bayer Leverkusen, e há planos para ele.
Antes deles, o clube havia tentado Benedetto, do Boca. Kaio Jorge também foi analisado, mas está há um ano sem atuar e trata-se de uma negociação intrincada. Há um fio de esperança na direção de que Borré consiga sua liberação ali adiante, caso siga sem atuar por mais tempo. No fim de semana, ele entrou a 20 minutos do fim no 3 a 0 sobre o Hertha Berlin. Alario entrou faltando seis — substituiu o francês Kolo Muani, que saiu de campo ovacionado pelos dois gols marcados. O técnico Oliver Glasner usa um 3-4-3, com Muani mais avançado e Lindstron, titular da Dinamarca, e Mario Götze, que dispensa apresentação, vindos de trás.
Porém, contar com um dos centroavantes do Eintracht não passa mesmo de um fio de esperança. O Inter ouviu dos alemães que qualquer movimentação no grupo só será feita na janela de verão. O clube está em quinto, a cinco do Bayern, o líder, e acredita que será possível disputar o título. Por isso, a direção colorada já trabalha com um plano alternativo. Há a possibilidade de que se busque, agora, um centroavante no mercado nacional para aumentar o leque de alternativas de Mano Menezes e elevar a competitividade para a reta final do Gauchão e o começo da Libertadores. Em julho, quando a janela se reabrir, o clube traria um dos noves contatados agora, no caso Borré ou Alario, entre outros nomes.
A questão é que, mesmo no mercado nacional, há poucas alternativas disponíveis. A meta não é trazer apenas um jogador para esquentar o lugar até julho, mas um nome que entregue para Mano Menezes variações de jogo e eleve a régua na disputa por lugar no time.
O mesmo critério valeu, por exemplo, para a chegada de Baralhas. O clube havia recebido o sinal positivo de Cuéllar. Houve interesse do colombiano em voltar ao fuebol brasileiro. Porém, a punição ao Al-Hilal, que está impedido de fazer transações até junho, emperrou o avanço. Assim, a direção buscou Baralhas. Porém, Cuéllar voltará à pauta para a janela de inverno.