O final da temporada se aproxima e, com ele, as movimentações de mercado. Está claro que o Inter precisará vender, pelo menos, dois jogadores nesta janela de verão. Isso para equilibrar contas e ganhar fôlego para fazer contratações.
Aos 21 anos, Johnny e Mauricio buscam vaga de titular no último trimestre da temporada e, também, a ponta da fila para capitalizar o clube. Os dois guris estariam na mira de clubes da MLS. Johnny, principalmente, pela convocação para os amistosos da seleção dos EUA na data Fifa de setembro. Seu nome figura no radar do técnico Gregg Berhalter, e suas atuações são monitoradas por sites norte-americanos especializados em futebol.
O Inter já teria recebido consulta sobre os dois guris. Nada avançou além disso. A MLS, a partir da temporada 2018, mudou sua estratégia de negócios. Deixou de contratar jogadores renomados e em final de carreira, como fez com Beckham, Rooney e Pirlo, ou ídolos para atrair a mídia, como Ibrahimovic e passou a investir em jovens latino-americanos.
O mercado norte-americano virou eldorado, principalmente, para talentos uruguaios e argentinos. O primeiro deles foi Ezequiel Barco, comprado pelo Atlanta United no começo de 2018 por US$ 15 milhões. Barco tinha 18 anos e recém havia conquistado a Sul-Americana com o Independiente.
Mais recentemente, foram jogar nos EUA promessas como o argentino Almada, do Vélez, o centroavante Brennes, ex-São Paulo, e o meia uruguaio Facundo Torres, buscado pelo Orlanco City por US$ 9 milhões no Peñarol. Torres, inclusive, deve estar na Copa 2022, na seleção de Diego Alonso.