Maio foi terrível, mas também transparente. O Grêmio vira o mês em busca de uma vitória depois de fechar 30 dias com uma derrota, quatro empates e apenas um gol marcado na Série B.
Nem mesmo a situação até certo ponto confortável na tabela sobreviveu à essa série de cinco jogos sem ganhar. Hoje, quatro pontos o separam do G-4 em um momento no qual os blocos começam a se separar na classificação.
O Cruzeiro, por exemplo, já avisou que acelerar fundo para voltar à Série A. São sete vitórias seguidas e 11 pontos em relação ao Grêmio, o quinto colocado. Tudo indica que já não serão mais quatro vagas para o acesso, mas três.
Todo esse contexto estará em campo nesta noite contra o Grêmio Novorizontino. Com o acréscimo de que se trata de um jogo no qual o peso da obrigação está apenas do lado do Grêmio. Afinal, para um clube com apenas 12 anos de vida e que realiza na Série B o sonho de estar entre gigantes, tudo o que virá é lucro.
Ou seja, joga de alma leve. Seu campeonato não está nesta vinda à Arena. O que é um risco e tanto para Roger Machado e seu time.
A atuação contra o Vasco desanuviou um pouco o clima na Arena. Houve entrega da equipe, transpiração e até alguma produção ofensiva no primeiro tempo. Foi um jogo de exceção, com mobilização especial, depois da atuação frágil em Goiânia.
Porém, essa mesma arregimentação será necessária para encarar a noite fria e o Novorizontino. O Grêmio precisa ganhar e precisa fazer esse jogo como se fosse o último.
Roger se deu conta de que, com esse grupo, precisará ir goleando por 1 a 0 até a janela de julho. Será o caminho para que ele consiga se sustentar no cargo e, com reforços, dar o salto de qualidade. Por isso, vencer na noite desta terça (7) é uma missão obrigatória.