O Inter precisará, já a partir de junho, colocar uma linha direta com Rússia e Ucrânia. Os reforços buscados na janela aberta pela Fifa devido ao conflito deram resposta imediata e mostraram o quanto o mercado da bola nos dois países acertava a mão nas contratações.
Escorado, é verdade, em contas recheadas. A primeira missão no leste europeu é renovar o contrato de empréstimo do zagueiro Vitão. Jogador com histórico de convocações para seleções de base, desde o sub-15 até a pré-olímpica, passando pela sub-17 que foi ao Mundial da Índia, em 2017, ele era titular do Shakhtar, com jogos da Liga dos Campeões no currículo. Demorou poucos jogos para conquistar lugar como titular. No acordo com o clube ucraniano, estava previsto que, caso o confronto seguisse, o empréstimo seria renovado.
Para o final do ano, a missão será mais espinhosa. O Inter precisará se sentar para negociar com os russos do Krasnodar a prorrogação do empréstimo ou mesmo a compra em definitivo do meia-atacante Wanderson. Depois de quase um ano sem atuar em jogos oficiais, ele se lesionou nos primeiros treinos no CT do Parque Gigante e só estreou na segunda rodada do Brasileirão, contra o Fluminense. Bastaram sete jogos para ele confirmar tudo o que se esperava quando foi indicado pelo Capa à direção.
Wanderson foi contratado pelo Krasnodar junto ao RB Salzburg em junho de 2017. Era o destaque do time até se lesionar no tornozelo em maio de 2021. Só voltou na inter-temporada de janeiro, em amistosos. Como tem contrato até metade de 2024, os russos estão monitorando suas atuações no Brasil.
No caso de De Pena, nem é preciso telefonar. Ele tinha contrato com o Dinamo Kiev até dezembro apenas e tem cláusula de renovação no acordo com o Inter.