Será um jogo típico de Série B, com as dificuldades e os obstáculos que a competição coloca para quem está nela por acidente, como é o caso do Grêmio. O Operário, de Ponta Grossa, é um time forjado na dureza da Segunda Divisão.
Está no quarto ano seguido nela e tem como seu projeto de médio prazo permanecer ali, para ganhar músculos e buscar um acesso à elite que não seja de bate e volta. O Germano Krüger, embora acanhado, para 10 mil pessoas, tem um gramado bem cuidado e que não interfere na qualidade do jogo. Porém, é ali que o Operário se faz forte.
O time mantém uma base com nomes como o meia Marcelo, o centroavante Paulo Sérgio e o atacante de velocidade Felipe Garcia, ex-Brasil-Pel, e o também atacante Thomaz.
A eles juntou nomes rodados, como o goleiro Vanderlei, o zagueiro Thales, formado no Inter, e os volantes Ricardinho e Fernando Neto, ex-Sport e Vitória. Um time cascudo e acostumado ao confronto físico da Série B.
Por tudo isso, será fundamental para o Grêmio que Diego Souza esteja, mais uma vez, em seus dias iluminados. A partida será de pouco espaço e muito confronto, principalmente, no meio-campo.
O que permite se projetar partida com poucas chances de gol que devem ser aproveitadas ao máximo, como Diego fez contra o Guarani, quando teve quatro arremates a gol e mandou três deles para as redes.