O Inter perdeu para o São Paulo por 1 a 0. Completou o quarto jogo seguido sem vencer. Fechou seu mini Paulistão, contra Palmeiras, Bragantino, Corinthians e esse São Paulo com apenas dois pontos em 12 disputados. Porém, nenhuma dessas estatísticas impactam o Inter.
O foco e as energias estão todas, desde a semana passada, neste Gre-Nal que pode empurrar o Grêmio para a Segunda Divisão. O clássico, pela rivalidade histórica, sempre será intenso. Porém, o histórico recente, apimentado pelas provocações dos rivais a cada vitória, e a chance de selar um destino que leva o Grêmio às sombras fizeram com que o Gre-Nal de domingo ganhasse ainda mais transcendência.
O Inter deixou claro no Morumbi que estava apenas de corpo lá. Taison nem viajou. Yuri viajou, mas acabou cortado do jogo no vestiário. Seu nome, inclusive, estava na escalação divulgada nas redes sociais do clube. Ele, segundo o clube, sentiu dores no tornozelo e acabou cortado.
O Inter, assim, entrou em campo com cinco titulares. Juan Cuesta, colombiano de 20 anos, foi colocado como centroavante. Isso fez com que o banco tivesse dois goleiros e apenas quatro jogadores de linha.
O time, descaracterizado, começou a partida levando 1 a 0 do São Paulo e foi soterrado por uma bateria ofensiva dos paulistas. Só a partir dos 20 minutos, equilibrou e aí até ameaçou.
O cenário no segundo tempo foi parecido. O São Paulo começou com grande volume, ameaçou e perdeu gols em série. Nos últimos 25 minutos, o Inter encaixou, controlou as ações e até esteve perto do empate. O que deixou a impressão de que, se tivesse um pouco mais robusto, teria voltado de São Paulo com pontos e pés mais fincados no G-6.