Está longe de ser um adversário de camisa pesada, mas a Libertadores e seus capítulos cheios de história recomendam ao Grêmio uma dose de prudência. O Guaraní-PAR não tem a tradição de um Boca ou River ou a qualidade de um Palmeiras ou Flamengo. Mas já mostrou que tem capacidade para aprontar surpresas nesta Libertadores.
O Corinthians ficou pelo caminho na fase preliminar. O Palmeiras foi o único a vencê-lo na fase de grupos — afora o empate em Assunção, os paraguaios venceram os outros quatro jogos, contra Bolívar e Tigre.
Trata-se de um time rodado, com jogadores tarimbados como o centroavante Fernando Fernández, que deve começar no lugar de Bobadilla, da seleção e com 10 anos de Europa na carteira. Mas para por aí. No aspecto técnico, o Grêmio destes dias de novembro sobra em relação ao adversário que enfrentará no Defensores del Chaco.
O momento é favorável, embora o empate contra um Corinthians com dois a menos. Porém, essa boa onda não garante nada. Em Libertadores, a surpresa pode estar atrás de uma camisa sem tantas estrelas no escudo. Como a do Guaraní-PAR.