O domingo chuvoso no Rio foi de sol para o Grêmio. Mais do que a vitória sobre o Fluminense, o misto colocado por Renato Portaluppi mostrou um Jean Pyerre em alto nível e cada vez mais perto de retomar seu lugar no time. Também cobrou um lugar para Darlan ao lado de Matheus Henrique nos períodos de ausência de Maicon. Por fim, apresentou Diego Churín, um centroavante combativo sem a bola e com vigor com ela, o que faz dele um jogador mais participativo do que Diego Souza, com quem veio para disputar posição.
A passagem pelo Maracanã mostrou um Grêmio melhor distribuído em campo e que em nenhum momento entregou o controle de jogo ao adversário, um roteiro que vinha se repetindo nos últimos jogos. Ao contrário deles, a vitoria no Rio veio com rendimento.
É verdade que o Fluminense colaborou. Sem Nenê e Yuri, o mais talentoso e o meio-campista de maior movimentação, Odair Hellmann apostou em algumas alternativas cuja resposta vem sendo opaca há algum tempo. Wellington Silva, por exemplo, segue sendo um jogador pouco objetivo. Fred teve mais destaque no bate-boca quente com Renato quando já estava no banco, no segundo tempo, do que com a bola.
O Grêmio, que nada tem a ver com os problemas de Odair, fez a sua parte e ganhou. A curva é de crescimento. São oito jogos sem derrota, incluindo Brasileirão e Copa do Brasil. Foi a quinta vitória seguida. No Brasileirão, fazendo um recorte de quatro jogos, são 10 pontos conquistados em 12 – os únicos pontos perdidos foram os do empate com o São Paulo. Os resultados estavam vindo. A diferença neste jogo de domingo é que ele trouxe junto um rendimento melhor. E boas novas com Jean Pyerre, Darlan e Churín.