O empate em 0 a 0 para quem decide em casa um mata-mata com saldo qualificado é vizinho da derrota, porque permite ao adversário jogar por dois resultados. Talvez resida nesse detalhe o ponto a lamentar pelo Inter. Foram 33 minutos com um jogador a mais e domínio completo sobre a Universidad de Chile. Mas faltou perícia e, também, ser mais agudo e criativo para encontrar os espaços na marcação chilena.
Com menos de um mês no comando, Coudet teve avanços importantes. Fica nítido que o time tem sua ideia de jogo. Mas há um longo caminho ainda a ser cumprido. O meio-campo carece de melhor inventividade. Patrick está fora de sintonia e falta a Lindoso a parte ofensiva para ser o jogador multifuncional do meio. A parte de cobertura e proteção, ele cumpre bem. Falta-lhe o momento ofensivo. São ajustes a serem feitos por Coudet e que refletem nas ações do time. Em Santiago, teve bons períodos alternados com alguns outros preocupantes. Mesmo que o jogo se desenhava até para vitória sobre La U com limitações, o 0 a 0 não pode ser desprezado.