Não foi o melhor Inter deste começo de Eduardo Coudet. Mas foi o suficiente para vencer a terceira partida consecutiva e encaminhar classificação antecipada à semifinal do turno do Gauchão. E também para tirar algumas lições, como mostra o 4 a 3 do placar.
Mesmo contra um adversário de menor quilate e com limitações técnicas, o Inter teve problemas defensivos, erros demasiados de passes e desajustes que não foram vistos contra Juventude e Pelotas. Deslizes que, contra um rival de maior porte, custarão muito mais caros.
O primeiro ajuste a ser feito por Coudet está claro. A bola aérea entrou com alguma facilidade na área colorada. Contra Pelotas, veio o gol em saída vacilante de Lomba. Contra o São Luiz, foram três gols de cabeça, com o adversário livre para concluir. O Inter mostrou ainda desajustes abastecidos por erros de passe que, neste modelo de jogo, com as linhas avançadas, deixam o time vulnerável ao extremo. Fosse o São Luiz mais qualificado, teria tirado mais proveito e encrespado o jogo.
A noite exibiu ainda que a condição de titular de Patrick perderá o prazo de validade em seguida. O meio-campista parece fora de sintonia com a ideia deste Inter. Ainda não encontrou seu espaço e, principalmente, os caminhos até o gol. Não será surpresa se Marcos Guilherme se adonar do lugar já contra a Universidad de Chile, já que a ideia de Lindoso no meio, embora ele tenha sido burocrático, parece afirmada.
O aspecto positivo da noite foi que o Inter manteve a postura agressiva na marcação. Edenilson, como um meia-atacante, entendeu sua nova função. Sabe o momento de infiltrar para fazer gol, como já fez no domingo (26), e também de cair pela direita para fazer boa dobradinha com Rodinei.
D'Alessandro, livre para jogar e criar, ganhou ainda mair protagonismo. Para completar, Galhardo mostrou desenvoltura como um atacante e serve de simbolo que, neste Inter, a posição não importa. Vale a função desempenhada em campo.