O Grêmio encaminha nestes últimos dias do ano a venda de Thonny Anderson ao RB Bragantino, que se ensaia para ser uma nova força no futebol brasileiro e tem garimpado algumas revelações dos grandes clubes. Já fez isso com Alerrandro, do Atlético-MG, e está perto de fazer com Thonny, 22 anos. A oferta da Red Bull envolveria valor que gira em torno de 3 milhões de euros (R$ 13,5 milhões) ao Grêmio — o clube detém 50%, mas venderia só 35%, já que garantiria 15% do valor em uma futura venda.
Confirmado isso, pode-se dizer que o presidente Romildo Bolzan Júnior fez no começo de 2018 o negócio da década na Arena ao vender Edilson. Explico: para liberar o lateral-direito de, na época, 31 anos, recebeu em troca 30% dos direitos econômicos de Alisson e 20% de Thonny, com possibilidade de comprar mais 30% por R$ 500 mil no final do ano, o que acabou acontecendo.
Assim, os R$ 500 mil pagos pelo Grêmio por 30% de Thonny virarão cerca de R$ 13,5 milhões, que é o valor a ser pago pelos 35%. Sem contar que, para liberar Edilson, o clube ainda recebeu Alisson, hoje titular e que fez gols importantes, como aqueles contra o Estudiantes, pelas oitavas de final a Libertadores de 2018, e o Palmeiras, que classificou o time à semifinal da Libertadores 2020.