Há otimismo no Inter de que 2019 feche com dinheiro no caixa. A campanha do vice da Copa do Brasil rendeu R$ 32 milhões. Essa receita, aliada a um lugar no G-4 do Brasileirão, poderá fazer com que as duas competições, somadas, garantam R$ 60 milhões nos cofres. Dezembro terá ainda a cota de TV relacionada à posição do time na tabela e à venda de pacotes de PPV. Há ainda a perspectiva da venda de Nico López ao Tigres.
O negócio estaria alinhavado, com o uruguaio se apresentando apenas em janeiro. Ele seria um pedido do técnico brasileiro Ricardo "Tuca" Ferreti, que perdeu o colombiano Quiñónez, por lesão, e ficou apenas com Vargas como alternativa para atuar ao lado do francês Gignac.
O valor da venda de Nico giraria ao redor de US$ 8 milhões. O Inter é dono dos direitos do uruguaio. Em 2016, quando ele veio do Nacional, pagou US$ 5 milhões por 50%, mas a negociação previa gatilhos acionados a cada meta atingida, que obrigavam o clube gaúcho a comprar percentuais dos direitos.
Nesse cenário, a atual gestão poderá fazer investimento mais pesado em contratações pela primeira vez desde que assumiu o clube, em 2017.