Pode-se contabilizar como prejuízo a ida do Grêmio ao sul da Ilha de Santa Catarina. O empate com o Avaí é daqueles resultados que não se recuperam. Porque esse Avaí vai padecer no Brasileirão, e quem pensa alto precisa, por obrigação, ostentar 100% contra ele.
Mesmo com apenas quatro titulares e um time desajustado, estava em vantagem até a reta final da partida. Mas cedeu à pressão dos catarinenses, mais baseada na empolgação do que em qualidade. Renato escalou um time esquisito, insistiu em alguns equívocos, como Montoya pelo lado, e careceu de individualidades. Luan ainda não respondeu ao sinal de alerta que levou depois da derrota no Chile. Vizeu completou 10 jogos sem gol e Juninho Capixaba foi uma reprodução de Cortez, sem o seu poder de marcação.
Completa esse cenário a atuação discreta de Tardelli, quando se esperava que deslanchasse depois da boa amostragem contra o Santos. Salvaram-se os de sempre, Paulo Victor, Geromel e, principalmente, Matheus Henrique, que não estranha time, adversário ou estádio. Joga muito, sempre.
Foi uma noite ruim, mas deixou uma lição: não se pode desdenhar tanto assim no Brasileirão. Mesmo que seja contra o Avai