O presente de Natal dos colorados será Neílton. É pouco diante da grande expectativa criada pelos colorados depois do terceiro lugar no Brasileirão e da vaga direta na Libertadores. Mas é do tamanho do alcance do talão de cheques do Inter neste momento. A saúde financeira do clube impede grandes arroubos neste verão. É preciso vender antes de pensar em investir em contratação — e o diretor executivo Rodrigo Caetano já foi avisado que, mesmo com a venda de algum titular, é muito provável que nenhum euro retorne para ser reinvestido no time.
Caetano, um dos craques deste mundo executivo do futebol, já se movimenta no mercado. Por Réver, um jogador totalmente fora dos planos, amealhou um pequeno valor. Cláudio Winck, cujo contrato acabava em abril, foi para o Vasco e, na transação, o Inter manteve 50%. Ainda há uma esperança no Beira-Rio de que vire o jogador que tanto prometia. As ferramentas para isso, ele tem.
A transação envolvendo Neílton vai nessa mesma linha. Saem dois jogadores fora dos planos, o zagueiro Thales e o meia Andrigo, e chega alguém para ser alternativa de Odair no longo 2019 que logo baterá na porta. Neílton pode atuar pelo lado esquerdo, como meia central e como segundo atacante. Com ele, Odair até pode mudar o formato ofensivo. Em resumo, vale a aposta.