Não será ainda nesta gestão que o Inter dará um destino a Gigantinho. O clube tem duas propostas de parceiros dispostos a explorar o ginásio e pretende remetê-las ao Conselho Deliberativo. O problema é mesmo o calendário apertado.
A eleição tomará o espaço até o dia 8 de dezembro. Na próxima segunda-feira (29), se encerra o prazo para a inscrição de chapas. Em seguida, haverá um debate para os conselheiros. O primeiro turno do pleito está marcado para 8 de novembro. Caso haja um segundo turno, ele será no dia 8 de dezembro, mesmo dia da votação para renovação de 150 cadeiras do Conselho.
O presidente Marcelo Medeiros lançou edital convocando interessados na gestão do Gigantinho. Duas empresas apresentaram propostas. Uma delas é estrangeira, e a outra, local. A ideia é fazer do ginásio um local multiuso, para shows e eventos esportivos, como MMA, por exemplo. Há todo um cuidado no Beira-Rio para que a exploração do Gigantinho não acabe transformando-o em concorrente dos espaços comerciais da Brio, parceira na gestão do Beira-Rio.
Qualquer decisão, no entanto, só será tomada em 2019. É quando o próximo presidente, que pode ser Marcelo Medeiros, candidato à reeleição, enviará para votação no Conselho as duas propostas. O fato é que o novo gestor do espaço precisará investir pesado para recuperar o local. Nos últimos anos, o Gigantinho acabou relegado a um segundo plano no Inter e recebeu apenas a manutenção básica, sem qualquer investimento em infraestrutura. O quadro se agravou a partir de 2017, quando a atual gestão recebeu o clube com R$ 30 milhões em salários e pagamentos a fornecedores atrasados e com o time na Série B.
Inaugurado em 4 de novembro de 1973, o Gigantinho completou 45 anos. O ginásio já recebeu grandes shows internacionais, para até 15 mil pessoas, além de eventos esportivos - como Mundial de Futsal e Copa Davis.