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O Grêmio criou sua Evertondependência. O excelente momento do meia-atacante fez dele a maior referência ofensiva do time. O problema é que, neste momento, ele virou a única. Everton tem sido decisivo e compensado a queda de produção da equipe do meio para a frente. Decidiu no sábado, contra o Corinthians (com um passe de craque de Luan, é justo que se registre). Nesta quarta-feira, outra vez foi fundamental para o Grêmio.
Há uma crise técnica visível na equipe, a mesma que há algumas semanas desmontou o Atlético-MG e virou um jogo duríssimo contra esse mesmo São Paulo que hoje lidera o Brasileirão. Trata-se de um erro resumir o empate com o Cruzeiro pelo pênalti perdido por Luan. O primeiro tempo gremista foi de doer. No segundo, com as mudanças de Renato, houve melhora, mas ainda distante do que nos acostumamos a ver da equipe.
O Cruzeiro é um dos mais equilibrados times do Brasil neste momento. Não à toa está na semifinal da Copa do Brasil e com um pé nas quartas da Libertadores. A questão é que o Grêmio, contra esses adversários, fazia confronto na mesma altura. Isso não vem ocorrendo nas últimas partidas. Menos mal que Everton tem feito a diferença. Só que depender só dele é um risco alto. Renato precisa reorganizar o time e colocar outra vez no circuito de gols Ramiro e Luan e, principalmente, insirir André na equipe, fazer com que ele seja servido por ela uma ou outra vez. E isso precisa acontecer com urgência. Na terça-feira, é preciso vencer o Estudiantes.