Nada de conversas, reuniões ou reprimendas. A estratégia da comissão técnica da Seleção Brasileira é deixar os jogadores à vontade e fazer com que brote deles a reação anímica depois do empate frustrante com a Suíça na estreia na Copa do Mundo.
A palavra usada internamente por Tite e seus auxiliares é espontaneidade. Ou seja, deixar que parta dos jogadores a reação. Ficou evidente que havia uma confiança elevada na vitória, reforçada pelo excelente ambiente na primeira semana em Sochi. Só que também ficou evidente que o resultado causou forte impacto no grupo. Ainda que fosse grande a indignação com a decisão do árbitro de não acionar o recurso eletrônico para conferr se houve a falta em Miranda, era consenso entre todos na Seleção de que o empate não passou por isso.
Tite se concentrará nestes próximos três dias de treino até a partida contra a Costa Rica em ajustar o time. É preciso fazer com que Paulinho retome o seu melhor nível e também criar um sistema que explore mais Gabriel Jesus.
Por isso, o técnico deixará a cargo dos jogadores a remobilização e espera que ela venha com naturalidade. Sem reuniões ou gritos, para não colocar mais peso ainda em um jogo que, depois do 1 a 1 na estreia, ganhou caráter de final.