Foram quatro anos no Juventude, o que faz do catarinense de Rio do Sul Rafael Pereira quase um gaúcho. A família da mulher é e Caxias do Sul, onde ele fixou residência.
Aos 33 anos, Pereira é um dos líderes do Ceará, que neste domingo encara o Grêmio em busca de uma saída da crise em que se enfiou.
O jogo marcará a estreia do técnico Jorginho, substituto de Marcelo Chamusca, demitido depois da derrota para o Vitória, por 2 a 1. Sem rodeios, o zagueirão avisa:
— Vamos esperar o contra-ataque.
A seguir, confira trechos da conversa de Pereira com a coluna.
Qual o ambiente para o jogo?
Quando é jogo contra time grande, sempre dá bastante gente no estádio. Independentemente do momento. O torcedor está cobrando, está chateado com os resultados. Tenho certeza de que uma boa parte virá ao estádio para nos apoiar, para torcer.
Qual a razão para o longo período sem vitória? A última foi contra o Fortaleza, na final do Estadual.
A gente vem jogando bem. Na última partida, contra o Vitória, não atuamos mal. Está faltando um pouco de concentração, por isso levamos os gols. Na Série A, um instnate de desconcentração é fatal. Creio que precisamos acreditar mais, nos concentrar mais. Acredito que vai acontecer a nossa primeira vitória muito em breve.
Você passou pelo acesso, que veio emendado com a conquista do Estadual sobre o Fortaleza. Como lidar agora com essa queda de rendimento?
A gente tenta não deixar atrapalhar o nosso dia a dia. Principalmente, eu e os mais experientes, como o Eder Luiz, o Thiago, o Ricardinho o Elton, tentamos conversar com todos os mais jovens. É normal, acotnece com todos os times. Sagemos que a primeira vitória virá e mudará totalmente. É momento, tudo acabará com a primeira vitória.
Por que as dificuldades em deslanchar na Série A?
A melhor campanha na Copa do Nordeste foi nossa, fomos campeões estaduais. É que começou um campeonato difícil, tem de achar o que faltou fazer, acreditar que dá para fazer. Nosso grupo não conta com muitos jogadores acosutmados à Série A, isso pesou um pouco. Independentemente disso. tem de fazer algo para sair dessa situação.
A chegada do Jorginho provocou uma mudança no ambiente?
Muda o ambiente, sim. Quem estava descreditado sabe que tem nova oportunidade, com o novo comando tudo muda. Foi uma troca que direção entendeu fazer, já que não vinha dando certo.
Como enfrentar o Grêmio?
Temos de fazer uma partida de muita inteligência, sabemos da força do Grêmio, é o campeão da América, o melhor time do Brasil no momento. Tem de saber se defender, não podemos nos atirar de qualquer jeito. Sabemos que o Grêmio gosta de ter campo para jogar. Quanto mais estivermos próximos um do outro, diminuindo espaço para que não joguem, melhor. Vamos explorar o contra-ataque.
O Ceará será mais reativo, vai esperar?
Sim, temos de ser mais reativo do que sair para o jogo.
O Lima pode entrar no lugar do Luan, é um jogador que você conhece bem.
Com certeza. Ele foi muito bem aqui no Ceará na campanha do acesso em 2017. Por não ter ficado, nos faz muita falta. Foi um cara que nos ajudou bastante em 2017, um dos responsáveis pela nossa subida à Série A. É preciso ter atenção redobrada nele, a gente sabe da qualidade que tem. Devemos ter alguém colado no Lima, caso ele jogue.