O Grêmio está pronto para a final. Será este que venceu um São Paulo atrapalhado e que só não cairá por ter um bom técnico, Dorival Júnior, e um jogador que desequilibra, Hernanes. O Grêmio foi menos do que de costume, mas é compreensível. A final da Libertadores está ali, dobrando a esquina, e isso rouba a concentração dos jogadores.
Mas essa justificada desatenção só não serve para Fernandinho. Renato vai para a decisão sem colocar em campo um jogador que está em melhor condição, com a confiança mais elevada e que pode ser decisivo como foi na final da Copa do Brasil.
Falo de Everton. Ele sobra neste momento. É a hora dele. Mas Renato confia em Fernandinho e parece decidido. Vale lembrar que ele só ficou no Grêmio em janeiro por um pedido do técnico e deu ótima resposta.
Só que isso foi há, mais ou menos, dois meses. Fernandinho atuava mais pela direita, nas ausências de Ramiro. Com a venda de Pedro Rocha, ele virou titular.
Só que desde lá parece só correr e despender uma energia que resulta em pouco acréscimo ofensivo. Everton, ao contrário, parece mais efetivo e vive seu grande momento na temporada. Seria a hora dele. Mas não será.