Renato desembarcou em Guayaquil com o Grêmio mais próximo possível daquele Grêmio que encantou o Brasil entre julho e agosto. Naqueles dias, ninguém jogava mais do que seu time aqui no país e, talvez, também no continente. Mas as lesões, o desgaste de algumas peças e a venda de Pedro Rocha acabaram por desajustar a máquina azeitada que patrolava adversários combinando rendimento e resultado.
Agora, justamente no momento mais decisivo da temporada, Renato consegue recuperar jogadores e montar o seu time ideal deste momento. A volta de Michel, 22 dias depois de uma artroscopia, era o retoque que faltava.
O volante encaixou com Arthur no meio-campo. Ele favorece o companheiro. Segura as pontas na marcação para que ele possa levar o time à frente com seus toques inteligentes e a intensa movimentação.
A presença de Luan, agora com 155 minutos de rodagem depois de dois meses parado, também é decisiva. São quase dois jogos inteiros, o que o coloca muito perto do ideal.
O Grêmio, está claro, decidiu-se pela Libertadores lá atrás. Abriu mão do Brasileirão e organizou sua vida para chegar a Guayaquil mais próximo possível do seu melhor nível. Essa tarefa foi concluída. Agora, tudo fica a cargo do campo.