Que a atuação de sábado foi pavorosa ninguém tem dúvidas. Quando não se consegue citar um único destaque positivo, além do goleiro, fica evidente que muita coisa deu errado, seja individual ou coletivamente. Mas a grande questão é a seguinte: o que foi apreendido? Qual será a reação do time após uma jornada tão fraca?
O calendário é cruel e nesta quarta-feira (9) já temos jogo novamente. O pouco tempo para treinar obriga Alexander Medina a colocar em prática alguns testes em jogos oficiais, e isso precisa ser entendido pela torcida. Ao mesmo tempo que me irritei com a atuação de sábado, tenho plena consciência de que não podemos cometer com Medina o mesmo erro que cometemos com Ramírez: novas metodologias precisam de tempo para serem entendidas e é natural que oscilações ocorram, principalmente no início da temporada.
Mas o baixo nível técnico e tático na derrota para o Ypiranga não pode ser considerado como uma simples "oscilação". O 3 a 1 saiu barato. Assim como elogiei nosso novo comandante após suas mudanças nos outros três jogos que já havíamos disputado na temporada, me sinto tranquilo para criticá-lo em escolhas equivocadas que, sim, estão diretamente ligadas ao resultado final em Erechim. Mas, para que eu siga otimista com o que esperar do Inter em 2022, é necessário que o próprio time prove que o que vimos sábado foi uma exceção.