Nesta temporada, apenas o prêmio de consolação, com vaga direta na Libertadores, restou ao Inter. Mas nem isso parece ao alcance de um time que, de novo, abriu o placar e recuou para "administrar" a vantagem. Vimos, neste domingo (24), a repetição de um velho filme, pois essa "administração" voltou a falhar, com um agravante: o avanço do adversário se transformou numa virada em cinco minutos. E só depois disso o treinador resolveu mexer.
Aí o torcedor se pergunta: por que esperar o revés para fazer o time voltar a buscar o gol de forma mais consistente? Desgaste físico, algo previsível no final de uma temporada que começou sem férias e descanso para os atletas, ou estratégia de jogo? Na sua entrevista após o jogo, Diego Aguirre negou que o recuo seja uma orientação sua, mas quem acompanha futebol sabe que nem tudo o que é falado dentro do vestiário chega aqui fora.
É inegável que, nos dois últimos jogos, o Inter tirou o pé depois de abrir o placar. Se continuarmos com essa postura, teremos muita incomodação nos 11 jogos que nos restam neste Brasileirão.
Dois pontos em seis disputados no Beira-Rio desanimam o torcedor e reafirmam que, nesta temporada, só restam dois objetivos: vencer o Gre-Nal e terminar o campeonato com uma das diversas vagas na Libertadores.
Os garotos empolgam
O golaço de Gustavo Maia adiciona ele à lista de jovens que vão se destacando neste ano e deixam o torcedor otimista para o futuro. Ele, Mauricio, Bruno Méndez, Kaique Rocha e Yuri Alberto são as grandes notícias de um 2021 em que não passamos nem perto de algum título.
