As substituições durante os 90 minutos e a coletiva após o empate com o Bragantino deixaram a nítida impressão de que a comissão técnica do Inter planejou o jogo de quinta-feira (21) em conjunto com o de domingo (24), contra o Corinthians. Mesmo que estejamos acostumados a ouvir aquele discurso de que "o jogo mais importante é o próximo" fiquei realmente surpreso com este planejamento "conjunto".
Ainda mais quando estamos falando de dois concorrentes diretos a uma vaga na Libertadores 2022. Eu sei que quando se fala em planejamento no futebol, sempre há um contexto e um calendário a ser cumprido. Também entendo perfeitamente que estamos diante de um acúmulo de jogos, no final de uma temporada na qual os jogadores praticamente emendaram na outra. Ou seja, estão chegando em seus limites físicos. Tudo certo. Mas, então, o frustrante resultado final de quinta-feira, nos obriga a vencer o Corinthians.
O que eu não sei é se Aguirre e sua comissão entenderam que vencer o Bragantino com seus desfalques seria mais "fácil" do que vencer o Corinthians, mas foi a impressão que fiquei, principalmente pela trocas feitas e pela quantidade de jogadores jovens que tiveram a missão — não cumprida — de segurar a vitória. Se realmente os dois jogos foram planejados simultaneamente, precisamos de quatro pontos. Ficaram faltando três.