Sigo atrás de uma explicação convincente de por que Aguirre não fez mais substituições no segundo tempo contra o Atlético-MG. O que mais me intriga é que ele costuma mudar o time com bastante frequência, para não dizer "na absoluta maioria das vezes". Os números publicados em matéria no GZH não deixam qualquer dúvida: em 19 partidas comandando o Inter nesta temporada, o uruguaio realizou quatro — ou mais — substituições em 15 delas.
No jogo de sábado (2), mesmo com três jogadores nitidamente descontados fisicamente, só fez uma e não tirou nenhum deles do campo. Ainda mais se considerarmos que aos 40 minutos do primeiro tempo mandou todo o banco de reservas para o aquecimento. Quem acompanha futebol sabe que, quando isso acontece, é porque algo não está funcionando como o treinador quer. Quanto mais eu me aprofundo tentando entender o que aconteceu Aguirre no Mineirão, mais difícil fica de entender.
Mais uma amostra da grandiosidade do nosso capitão
Taison, de novo, mostrou que é um capitão diferenciado. Foi às suas redes sociais e pediu desculpas pelo erro cometido no lance que poderia ter encaminhado a vitória no jogo de sábado, quando optou por chutar uma bola em gol ao invés de servir companheiros em melhores condições para o arremate final.
Erro este, que eu credito ao desgaste físico que já era visível naquele momento do jogo. Algo normal para quem está voltando de lesão. O que não me pareceu nada normal foi nosso treinador não notar que Taison precisava ser substituído, exatamente como aconteceu no jogo anterior…