Se dentro do campo vemos algo que nos assusta, fora dele temos um alento. A apresentação de Diego Aguirre foi marcada por frases de quem realmente conhece o clube e isso, neste momento, é importantíssimo. Digo mais: se há alguma “hierarquia” dentro do vestiário colorado, daquelas que o jogador se escala no “carteiraço”, ela vai acabar.
Em 2015, Diego Aguirre não teve a menor dúvida em colocar ninguém menos do que Andrés D’Alessandro no banco no primeiro jogo das oitavas de final da Libertadores contra o Atlético-MG, em Belo Horizonte, quando encaminhamos bem a classificação empatando em 2 a 2.
No jogo da volta, na semana seguinte, o argentino não só voltou ao time, como foi um dos destaques da vitoria de 3 a 1 com direito a um golaço que virou até vinheta de canal esportivo.
Perfil vencedor
Junto a Aguirre, o grupo atual passará a conviver com um dos maiores vencedores da história do futebol brasileiro, Paulo Paixão. São dois nomes que possuem o chamado “DNA vencedor”, que tanto já fez falta em momentos decisivos nos últimos anos para o Inter.
E, especificamente no caso de Aguirre, uma espécie de continuidade de um bom trabalho que estava sendo realizado em 2015 e que foi interrompido sem justificativa nenhuma por uma diretoria que, posteriormente, levou o clube a passar a maior vergonha de sua história. Depois do péssimo resultado do novato Ramírez, a diretoria colorada aposta pesado na experiência de quem sabe o que é ser vitorioso no futebol.