Os armazéns têm uma incrível capacidade de oferecer muitos produtos em pequenas áreas. Com a presença de mais supermercados nas cidades, eles perderam um pouco de espaço. Mesmo assim, ainda estão vivos em áreas urbanas, em especial nos bairros, e no interior.
O dono do armazém - você pode conhecer como mercadinho ou venda - tem o desafio de oferecer muitas opções de mercadorias. O problema é que o espaço é pequeno e nem sempre tem depósito. Os clientes fazem as compras do dia a dia e, muitas vezes, correm apenas para buscar emergencialmente um produto que faltou em casa.
No interior de Nova Petrópolis, em uma casa ao estilo enxaimel, visitei o Armazém Hennemann, sob administração da quarta geração da família. A clientela encontra refrigerante em garrafa de vidro, alimentos em geral, vinho em garrafa de plástico, linguiça, cuca, chocolate para a Páscoa, sementes, ferramentas, utensílios para casa, travesseiro, edredom, produto de limpeza, material escolar, produto de higiene, etc.
É claro, tem também um baleiro de vidro. O atendimento é feito no balcão. A proprietária Lourdes Maria Hennemann, que administra o negócio com o filho Gustavo Hennemann, conta que mesmo com tantos produtos sempre falta alguma coisa.
Meu indicador de armazém raiz é um produto que já foi desejado por várias gerações de crianças. Confesso, nunca gostei. Na infância, só queria a bexiguinha que vinha junto. Para mim, o produto que não pode faltar em um mercadinho é o sorvete seco, uma maria-mole na casquinha.
Certamente, vocês terão lembrança de outros produtos indispensáveis em um armazém raiz.