A ex-deputada federal e estadual Manuela D'Ávila foi recebida pelo papa Francisco nesta quarta-feira (11), no Vaticano. Com ela, estavam o marido, o músico Duca Leindecker, e a filha Laura, de sete anos. O encontro foi compartilhado por ela nas redes sociais.
"Eu, Duca Leindecker e Laura tivemos a bonita oportunidade de sermos recebidos para uma agradável conversa com o Papa Francisco na manhã de hoje, no Vaticano. O Papa Francisco, que fez de sua voz, a voz de denúncia contra a fome e a miséria. O Papa latino-americano, sempre atento a nossa região e sua realidade política e social. Levei a ele nossas palavras de agradecimento e de preocupação com o Brasil. Ouvi dele palavras de estímulo que levarei para sempre comigo", descreveu.
Na última segunda-feira (9), o papa Francisco chegou a citar nominalmente o Brasil, em discurso ao corpo diplomático do Vaticano. Na ocasião, o pontífice lamentou as crises políticas que se espalham pelas Américas. E classificou como "preocupante" o "enfraquecimento, em muitas partes do mundo, da democracia".
"Penso nas inúmeras crises políticas em vários países do continente americano, com sua carga de tensões e formas de violência que exacerbam os conflitos sociais. (...) Penso especialmente no que aconteceu recentemente no Peru e nas últimas horas no Brasil", afirmou, referindo-se aos ataques às sedes dos Três Poderes, em Brasília, no domingo, e aos protestos que deixaram ao menos 17 mortos no Peru, após a derrubada e prisão de Pedro Castillo.
No encontro no Vaticano, coube à pequena Laura, filha da ex-deputada, fazer perguntas ao Papa, que segundo Manuela, mostrou-se "gentil e amável".
"Laura, além das palavras, ainda pode fazer perguntas e traz consigo muitos chocolates. O Papa, além de tudo, é gentil e amável ❤️", publicou.
O Papa, aliás, não deixou de falar sobre o Rio Grande do Sul. Em dado momento da conversa, demonstrou seu carinho pelo Estado e disse que parte de sua família se estabeleceu em Pelotas, onde ele também esteve.
- Uma parte da minha família foi para Pelotas, no Sul. E eu estive lá, uns 40 anos atrás - contou Francisco.