Que Anitta é um fenômeno da música e da cena artística no Brasil - e agora também no cenário internacional - não restam dúvidas. Recentemente, ela alcançou lugares nunca antes atingidos por um artista brasileiro, tornando-se a mais ouvida do mundo na plataforma Spotify e na Billboard Global.
Como observou a colunista Juliana Bublitz, em sua página em Zero Hora, você pode até não gostar de Anitta, mas a influência da popstar (inclusive política) é inegável.
O último movimento da cantora busca estimular jovens, entre 16 e 17 anos, a obter o título de eleitor junto ao TSE. O voto no Brasil não é obrigatório nessa idade, somente a partir dos 18 anos. E chamou a atenção da Justiça Eleitoral o fato de os jovens estarem distantes e desinteressados quanto à participação política.
Anitta, então, foi às redes convocar este público a fazer o título. E, dias depois das mensagens publicadas (por ela e por uma série de artistas e influenciadores), o número de novos registros entre pessoas de 16 e 17 anos deu um salto. Só no RS, entre março e abril, o avanço foi de 86,7% na faixa etária dos 16 anos.
O fenômeno Anitta e a participação da juventude na política no Brasil são assunto no novo episódio do podcast "Descomplica, Kelly", disponível em GZH, no Spotify e nos demais tocadores de podcast. O desinteresse dos jovens na política pode ser revertido? Que peso essa mobilização terá na eleição de 2022? Como os partidos pretendem se comunicar com o eleitorado jovem sobre a escolha de outubro? E quais os reflexos do comportamento artistas e influenciadores sobre o voto para presidente?
Ouça o episódio: