Não é só o presidente Jair Bolsonaro que está com namoro avançado com o PL, ainda que uma discussão com Valdemar Costa Neto tenha adiado o enlace. No Rio Grande do Sul, o presidente do partido, deputado Giovani Cherini, está otimista quanto à filiação do ministro Onyx Lorenzoni, colega de bancada gaúcha, e que deseja concorrer ao governo do Estado em 2022.
O filho de Onyx, que é secretário na gestão de Sebastião Melo em Porto Alegre, também deve migrar para o PL, como o pai - como já adiantou a colunista Rosane de Oliveira.
À coluna, Cherini disse que o PL espera filiar os deputados federais tanto do DEM (Onyx é deputado federal), quanto do PSL (Bibo Nunes e Sanderson, entre eles). Os partidos aprovaram este ano a fusão das duas legendas, num movimento capitaneado por ACM Neto, que desagradou a ala bolsonarista de ambos os partidos. À coluna, Onyx Lorenzoni chegou a insinuar que a nova legenda estaria tentando ser uma "direita suavizada".
Cherini acredita na construção de uma base partidária sólida no RS:
- Mesmo antes da eleição, nós devemos contar com quatro ou cinco deputados federais, mais cinco ou seis estaduais. Como presidente estadual do PL no Rio Grande do Sul, eu estou muito feliz com a possibilidade de receber o presidente da República, Jair Bolsonaro, e também o ministro e deputado Onyx Lorenzoni, como pré-candidato ao governo - afirmou.
Além disto, Cherini, que é também coordenador da bancada gaúcha no Congresso está otimista quanto à filiação de prefeitos e vereadores, que compõem a base bolsonarista no Estado.
- Estamos muito otimistas. Tenho certeza que o PL sairá de seus dez prefeitos, 85 vereadores e 14 vice-prefeitos, para mais de 200 vereadores e mais para frente para mais de 20 prefeitos, mais vice-prefeitos. Seremos uma nova força política do Rio Grande do Sul - concluiu.