A corrida eleitoral de 2022 segue movimentando os partidos no Rio Grande do Sul e, neste caso, não se trata da discussão sobre voto impresso. Até aqui, nomes como do senador Luis Carlos Heinze (PP), do ministro Onyx Lorenzoni (DEM) e do presidente do Grêmio, Romildo Bolzan (PDT), circulam na bolsa de apostas, já que o atual governador Eduardo Leite (PSDB) assegurou que não tentará a reeleição.
No MDB, partido que antecedeu Leite no Piratini, o nome ainda não está definido. Contudo, as bases emedebistas voltaram a se agitar a partir de sondagens que apontaram o nome do ex-governador José Ivo Sartori no páreo.
A coluna procurou lideranças do partido no Estado sobre o tema. De todas, ouviu que são remotas as chances de o gringo voltar a disputar o Piratini. O ex-governador não estaria disposto a enfrentar mais quatro anos à frente do Executivo.
É mais provável, afirmam líderes do MDB, que o ex-governador aceite entrar na disputar por uma vaga no Senado. Em 2022, os gaúchos elegerão um senador para a cadeira que hoje é ocupada por Lasier Martins — que aliás deve disputar a reeleição. Para esta corrida, há uma série de nomes postos, inclusive do vice-presidente Hamilton Mourão.
No caso de Sartori ir mesmo ao Senado, é importante destacar duas possibilidade. A chapa do MDB ao governo poderá ter candidato próprio (fala-se no nome do deputado federal Alceu Moreira) ou ainda compor com outro partido, sendo o candidato ao governo de outra legenda (como cabeça de chapa). Esse, aliás, seria o sonho dourado de Heinze: contar com Sartori como postulante ao Senado em sua chapa ao Piratini.
As chances são remotíssimas, já que as divergências de MDB com o PP no Interior dificultam tal aproximação.